Vivemos sob o regime de uma cultura pop.
Ser popular é sinônimo de beleza, dinheiro, fama e poder. Talento e dignidade tornaram-se fatores secundários, e nossos estímulos estão diretamente ligados com que vemos pela mídia secular.
Isto eu nem precisaria dizer, mas vale ressaltar, que em primeiro lugar, o que vale é você mascarar aquilo que você é, caricaturando um personagem “do contra”, impulsionado por uma índole fictícia. Quer provas? Eis algumas...
Hoje em dia, só tem um porte físico satisfatório, aquele que é sarado. Se colocar 50 pessoas dentro de uma sala, apenas 10 estarão dentro dessas estatísticas. O resto será composto de pessoas gordas, magras, neuróticas, insatisfeitas. Isso é normal, nascemos invejosos.
Outro exemplo. Mulher gostosa é mulher vulgar. Mulher gostosa tem nome de fruta, assim como há 10 anos, o requisito da fama era o de ser dançarina de axé. Os anos passam, mas esta cultura apenas foi reciclada.
Você quer se prostituir sem ser hostilizado? Fique famoso e faça um filme pornô!
Quer mais? Se você tem cabelo enrolado, você cai em depressão, porque cabelo liso é cabelo bom. E quem nasce de cabelo liso prefere enrolar, já que a moda agora, é copiar o estilo dos anos 60.
Rei da música e melhor dançarino do mundo? Claro! Era o Michael Jackson! (E ninguém duvide disso! - ainda mais agora, que ele está morto e as emissoras tornaram-no um símbolo de respeito e insígnia do gênero).
Coitado daquele que questiona sobre sua orientação sexual ou sobre a suposta doença que o deixou mais branco que uma caixa da Parmalat. Michael Jackson era um cara sofrido, apanhou do pai e só queria pôr os filhos dos vizinhos pra dormir. Legal, né? E você? Tem filhos? Habilita-se a deixar que o vizinho ponha os seus para dormir também?
Se você tem vida social, torça pra ter nascido em uma família bem sucedida. Aí aos 15 anos, ganhe do pai o seu primeiro carro, encha a cara e bata ele aos 16 (Afinal, farra com cerveja, drogas e mulheres é o que torna um homem uma pessoa digna).
Segundo: Nunca demonstre sentimentalismo. Seja astuto e imposte respeito, usando o raciocínio rápido e uma linguagem descolada, não é difícil.
Terceiro: Venda tua alma e tua dignidade se for preciso. Mas custe o que custar, faça teu nome conhecido.
Corrompa-se por cargos, por influências políticas, busque o apadrinhamento de pessoas influentes, “babe ovo” de velhos almofadinhas e coroas peruas, prostitua-se, dê o seu sangue e a sua carne a troco dos valiosos 15 minutos de fama. Ou melhor! Entre para um reality show e saia nu em alguma revista. Logo você será notícia no TV Fama.
Seja do contra, haja contra a tua própria consciência, porque a fórmula da manipulação é ser mestre em manipular os fantoches sociais.
Sempre diga sim, quando estiver com vontade de dizer não, e vice-versa.
Seja astuto, quebre regras. Faça fama, cobice, esmague, humilhe-se! Estamos no século XXI. A moda agora é ser do contra.
Ser popular é sinônimo de beleza, dinheiro, fama e poder. Talento e dignidade tornaram-se fatores secundários, e nossos estímulos estão diretamente ligados com que vemos pela mídia secular.
Isto eu nem precisaria dizer, mas vale ressaltar, que em primeiro lugar, o que vale é você mascarar aquilo que você é, caricaturando um personagem “do contra”, impulsionado por uma índole fictícia. Quer provas? Eis algumas...
Hoje em dia, só tem um porte físico satisfatório, aquele que é sarado. Se colocar 50 pessoas dentro de uma sala, apenas 10 estarão dentro dessas estatísticas. O resto será composto de pessoas gordas, magras, neuróticas, insatisfeitas. Isso é normal, nascemos invejosos.
Outro exemplo. Mulher gostosa é mulher vulgar. Mulher gostosa tem nome de fruta, assim como há 10 anos, o requisito da fama era o de ser dançarina de axé. Os anos passam, mas esta cultura apenas foi reciclada.
Você quer se prostituir sem ser hostilizado? Fique famoso e faça um filme pornô!
Quer mais? Se você tem cabelo enrolado, você cai em depressão, porque cabelo liso é cabelo bom. E quem nasce de cabelo liso prefere enrolar, já que a moda agora, é copiar o estilo dos anos 60.
Rei da música e melhor dançarino do mundo? Claro! Era o Michael Jackson! (E ninguém duvide disso! - ainda mais agora, que ele está morto e as emissoras tornaram-no um símbolo de respeito e insígnia do gênero).
Coitado daquele que questiona sobre sua orientação sexual ou sobre a suposta doença que o deixou mais branco que uma caixa da Parmalat. Michael Jackson era um cara sofrido, apanhou do pai e só queria pôr os filhos dos vizinhos pra dormir. Legal, né? E você? Tem filhos? Habilita-se a deixar que o vizinho ponha os seus para dormir também?
Se você tem vida social, torça pra ter nascido em uma família bem sucedida. Aí aos 15 anos, ganhe do pai o seu primeiro carro, encha a cara e bata ele aos 16 (Afinal, farra com cerveja, drogas e mulheres é o que torna um homem uma pessoa digna).
Segundo: Nunca demonstre sentimentalismo. Seja astuto e imposte respeito, usando o raciocínio rápido e uma linguagem descolada, não é difícil.
Terceiro: Venda tua alma e tua dignidade se for preciso. Mas custe o que custar, faça teu nome conhecido.
Corrompa-se por cargos, por influências políticas, busque o apadrinhamento de pessoas influentes, “babe ovo” de velhos almofadinhas e coroas peruas, prostitua-se, dê o seu sangue e a sua carne a troco dos valiosos 15 minutos de fama. Ou melhor! Entre para um reality show e saia nu em alguma revista. Logo você será notícia no TV Fama.
Seja do contra, haja contra a tua própria consciência, porque a fórmula da manipulação é ser mestre em manipular os fantoches sociais.
Sempre diga sim, quando estiver com vontade de dizer não, e vice-versa.
Seja astuto, quebre regras. Faça fama, cobice, esmague, humilhe-se! Estamos no século XXI. A moda agora é ser do contra.