Fico irritado com o fato de estar ouvindo o som de uma polia girando.
Estou furioso com os latidos de um cão pulguento querendo ração lá fora.
Fico abatido pelos motores de carros e caminhões lá na BR.
Que droga! Grilos não param de fazer “cri-cri” lá na grama!
Meu Deus... E esses dedos que não param de apertar as teclas do PC!
E esse nariz que não para de aspirar um ar barulhento!
Esses ouvidos que não param de ouvir o que é completamente inútil!
Essa cabeça que não para de matutar coisas estúpidas.
Sons que entram e saem. Sentido atinado, que busca oferecer ao cérebro uma visão de algo que não se vê.
É engraçado...
Acho que todos passam por isso. São tantos sons...
Uma gota de orvalho caindo no leito do rio.
Um botijão de gás explodindo dentro de casa, ou talvez um vulcão entrando em erupção.
Uma harpa dedilhada pelo compositor das mais belas canções ou a Susan Boyle cantando pra uma platéia de idiotas preconceituosos, prestes a quebrar a cara.
Tudo o que sentimos aqui, de certa forma, será eternizado.
Mesmo aquilo que externamente recebemos e ignoramos.
Até o que for passageiro ou somente rotina, como o simples ato de piscar.
O que vivenciamos é eterno. Até mesmo o sentimento de angústia, por saber que o mundo jamais vai se calar.
A paz pode ser constituída de um silêncio constante, eminente em outro plano, talvez parecido com a ausência de sons do espaço sideral.
Mesmo assim, o próprio silêncio tem som. Acredite!
Aos poucos ele vai te enlouquecendo e explorando suas vontades mais primitivas.
Não dá pra saber se é melhor estar em meio aos sons externos ou a posterior loucura, advinda do próprio silêncio.
Seria bacana se a loucura abraçasse a raiva, e ambos pulassem pra dentro de um rio.
Assim, eu poderia desfrutar alegremente desses barulhos que me cercam, sem ficar estressado ou confuso.
Como um artista sapateando e criando passos ao som da sola dos sapatos, eu poderia apreciar a falta de nexo de algo tão constante e infinito: Um musical eterno e externo. Talvez fosse algo a se pensar.
Estou furioso com os latidos de um cão pulguento querendo ração lá fora.
Fico abatido pelos motores de carros e caminhões lá na BR.
Que droga! Grilos não param de fazer “cri-cri” lá na grama!
Meu Deus... E esses dedos que não param de apertar as teclas do PC!
E esse nariz que não para de aspirar um ar barulhento!
Esses ouvidos que não param de ouvir o que é completamente inútil!
Essa cabeça que não para de matutar coisas estúpidas.
Sons que entram e saem. Sentido atinado, que busca oferecer ao cérebro uma visão de algo que não se vê.
É engraçado...
Acho que todos passam por isso. São tantos sons...
Uma gota de orvalho caindo no leito do rio.
Um botijão de gás explodindo dentro de casa, ou talvez um vulcão entrando em erupção.
Uma harpa dedilhada pelo compositor das mais belas canções ou a Susan Boyle cantando pra uma platéia de idiotas preconceituosos, prestes a quebrar a cara.
Tudo o que sentimos aqui, de certa forma, será eternizado.
Mesmo aquilo que externamente recebemos e ignoramos.
Até o que for passageiro ou somente rotina, como o simples ato de piscar.
O que vivenciamos é eterno. Até mesmo o sentimento de angústia, por saber que o mundo jamais vai se calar.
A paz pode ser constituída de um silêncio constante, eminente em outro plano, talvez parecido com a ausência de sons do espaço sideral.
Mesmo assim, o próprio silêncio tem som. Acredite!
Aos poucos ele vai te enlouquecendo e explorando suas vontades mais primitivas.
Não dá pra saber se é melhor estar em meio aos sons externos ou a posterior loucura, advinda do próprio silêncio.
Seria bacana se a loucura abraçasse a raiva, e ambos pulassem pra dentro de um rio.
Assim, eu poderia desfrutar alegremente desses barulhos que me cercam, sem ficar estressado ou confuso.
Como um artista sapateando e criando passos ao som da sola dos sapatos, eu poderia apreciar a falta de nexo de algo tão constante e infinito: Um musical eterno e externo. Talvez fosse algo a se pensar.
Setito o/~
ResponderExcluirvou copiar e colocar isso no meu flog ._.~
tô passando por isso super extremamente agora #ALOKA
O silêncio grita mais que qualquer fã do Luan Santana!!
ResponderExcluirInfelizmente! oo
Qual será o pior?
Que texto maravilhoso...
ResponderExcluirPor um momento me fez pensar em como o silêncio é avassalador e até sufocante, apesar de existir barulhos e ruídos insuportáveis, prefiro estar em meio à eles me estressando, do que no leito do silêncio... Não sei, talvez se ouça grilos a noite, porque estamos vivos... *Risos*